A vitória aliviou mas não convenceu. Era um jogo chave, onde a vitória se fazia imprescindível.
Grêmio jogando contra o Guarani - com todo respeito que os bugrinos possam merecer - no Olímpico é vitória obrigatória.
Renato continua insistindo em um esquema frágil na marcação. Souza e Douglas são um peso morto muito grande no time. Não produzem ofensivamente e continuam sem esboçar a mínima tentativa de acompanharem o adversário. O número de passes errados de ambos compromete o rendimento de todo o conjunto.
Adílson retomou a titularidade com méritos absolutos, e tem fornecido uma segurança maior ao meio campo de pouca pegada.
Mas nada pode explicar o "esquecimento" de alguns pratas da casa. Maylson foi ao que parece descartado dos planos, pois não tem frequentado nem mesmo o banco. Chega ser irritante a postura a muito tempo exercida no Grêmio de privilégios aos "forasteiros", como Souza que pode tudo, enquanto Maylson, que sua a camisa em campo, ser preterido na primeira falha técnica.
Fora de campo, como esperado, as eleições do conselho e presidência desestabilizam o clube. O desespero da situação perante uma eleição quase certa de Odone, lançando mão de uma "suposta" candidatura de Koff é total.
Fábio Koff fez muito na história do Grêmio, mas desde que assumiu o clube dos 13 (remunerado) deixou o tricolor de lado. Não acho que um embate entre Koff e Odone seja um "jogo jogado". Odone abraçou o clube no seu pior momento e recuperou o orgulho de ser gremista. Se houver uma "real" renovação do conselho, Odone chegará nas eleições com chance.
A suposta traição do último pleito abriu rasgos profundos entre os grupos políticos do Olímpico. Mas, como todo bom modelo de democracia apresenta situações e oposições fortes e ativas, talvez tenhamos algo para comemorar nessa hora. Além disso, ambos possuem bastante experiência para não deixarem nosso imortal numa situação como essa atual.
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