Um dos temas mais interessantes que surgiu nas entrevistas pós-jogo, na Arena do Jacaré, após a terceira vitória consecutiva do Grêmio fora de casa, foi se Renato acreditava que o Grêmio poderia estar em uma situação melhor na tabela se ele tivesse chegado no início do campeonato.
Como de costume, Renato não se escondeu da pergunta e disse que não precisava responder pois os números já diziam tudo, mas confirmou que estaria na disputa pelo título se tivesse começado o trabalho.
Não gosto de fazer suposições e ficar sonhando no mundo "SE", mas acho que uma comparação nesse momento é válida, já que Silas comandou o Grêmio em 13 jogos nesse brasileiro, enquanto Renato esteve a frente da equipe em 12.
Silas (13 jogos) | |||
---|---|---|---|
VITÓRIAS | EMPATES | DERROTAS | |
OLÍMPICO | 2 | 2 | 2 |
FORA | 0 | 4 | 3 |
TOTAL | 2 | 6 | 5 |
Renato (12 jogos) | |||
---|---|---|---|
VITÓRIAS | EMPATES | DERROTAS | |
OLÍMPICO | 3 | 1 | 2 |
FORA | 3 | 2 | 1 |
TOTAL | 6 | 3 | 3 |
O Grêmio de Silas conquistou um total de 12 pontos entre os 39 possíveis. Isso equivale a um aproveitamento de 30,77 %.
Já o Grêmio com Renato somou 21 pontos dos 36 possíveis até o momento. O aproveitamento com Renato no comando subiu para 58,33%.
Partindo destes dados e imaginando que "SE" Renato estivesse no Grêmio desde o início do campeonato e "SE" tivesse conquistado o mesmo percentual de rendimento (58,33%) podemos supor que a equipe teria conquistado 43,75 pontos do total de 75 pontos em disputa. Como não existe pontos quebrados e para manter o cálculo sem nenhum favorecimento, vamos arredondar esse número para baixo: 43 pontos.
Já o Grêmio com Renato somou 21 pontos dos 36 possíveis até o momento. O aproveitamento com Renato no comando subiu para 58,33%.
Partindo destes dados e imaginando que "SE" Renato estivesse no Grêmio desde o início do campeonato e "SE" tivesse conquistado o mesmo percentual de rendimento (58,33%) podemos supor que a equipe teria conquistado 43,75 pontos do total de 75 pontos em disputa. Como não existe pontos quebrados e para manter o cálculo sem nenhum favorecimento, vamos arredondar esse número para baixo: 43 pontos.
1 | Fluminense | 48 | 25 | ||||||||||
2 | Corinthians | 47 | 24 | ||||||||||
3 | Cruzeiro | 44 | 25 | ||||||||||
4 | Grêmio | 43 | 25 | ||||||||||
5 | Internacional | 41 | 24 | ||||||||||
6 | Botafogo | 40 | 25 | ||||||||||
7 | Santos | 38 | 24 | ||||||||||
8 | Atlético-PR | 38 | 25 | ||||||||||
9 | Palmeiras | 35 | 25 | ||||||||||
10 | São Paulo |
| 25 | ||||||||||
11 | Guarani | 33 | 25 |
Claro que tudo isso não passa de um exercício de matemática, cheio de suposições, mas dele podemos deduzir algumas coisas e a principal delas é o quanto se torna importante para o Grêmio ter um treinador identificado com o estilo de jogo praticado por aqui.
Se Renato não é o maior mestre estrategista da beira do gramado, com certeza trouxe a harmonia de volta ao vestiário e transformou o Grêmio, se não em uma equipe brilhante, pelo menos em uma equipe competitiva.
Se Renato não é o maior mestre estrategista da beira do gramado, com certeza trouxe a harmonia de volta ao vestiário e transformou o Grêmio, se não em uma equipe brilhante, pelo menos em uma equipe competitiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário