quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Não podemos mais tolerar a CENSURA

Somos brindados mais uma vez por um fato lastimável oriundo do centro do país. Desta vez voltamos a ver um caso de censura, que deveria ter ficado esquecida décadas atrás, perdida, por aqueles que comandavam a ditadura.
A censura em questão foi cometida pelo maior grupo de comunicação do país, através de seu braço na net, a Globo.com, que obrigou um dos seus colunistas (Ju Brito, do Blog do Grêmio na Globo.com) a retirar um texto do blog (além da ameaça demissão) pois tendia contra o Flamengo, time a muitos anos apadrinhado pela emissora.
Cansei de ler em blogs de torcedores adversários na mesma Globo.com, textos muito mais agressivos e raivosos do que este de autoria João H. Marques, contra â instituição Grêmio e sua torcida que não foram tratados desta forma.
Devido a tudo isto, e da revolta que me tomou o episódio, fiz questão de republicar este texto, para que estas mentes opressoras não consigam deixá-lo cair no esquecimento. Segue o texto na íntegra como foi publicado originalmente:

O inútil e o desagradável

Este texto enviado pelo tricolor João H. Marques*, residente no Rio de Janeiro, é o ponto final deste Blog sobre o caso.

Era rentável para ambas as partes. O Grêmio corrigia um erro administrativo-jurídico de 2001, ganharia uma boa receita, e o rapaz de origem pobre, hoje rico, apagaria os traumas do passado, além de voltar pela porta da frente, já que saiu na brecha dos fundos.

Não rolou. Mais uma vez a ganância de sua família, a esquizofrenia medrosa de ficar pobre, e o descaso com quem impediu sua fome e bancou sua revelação, e de seu irmão, ficaram evidenciados.

A transferência para Suíça não foi esquecida, e a loucura de culpar um clube centenário pelo óbito do “profeta” João Moreira também não. É o que parece. Afinal, um atleta que a todo o momento durante uma década colocava o Grêmio como seu time de coração, e agora, inexplicavelmente comete tal atrocidade em seu regresso ao Brasil, não se pode dar outra explicação além de delírios psicóticos familiares.

Pobre guri, cresceu dentro do clube, ganhou status, jogou bola, e sumiu… Depois volta, sem ter virado Homem de verdade, e deixa seu destino nas mãos, nos bolsos, de seu irmão.

Útil só se fosse ao Grêmio. Em qualquer outro clube, será mais um jogador, mais uma marca esportiva do que um atleta focado nas conquistas. Uma marca cara, que há muito sem conteúdo sincero, sem futebol.

Inútil, aproxima-se de um clube de regatas desagradável. Um clube que surgiu da inveja de quem mandava nas regatas da Guanabara no século retrasado. E quem mandava nada mais era do que um rival. Ora, esse lance de nascer da rejeição, da inveja, sobretudo das glórias rivais, nós sabemos que não dá certo… Afinal, no RS não é diferente.

E o desagradável clube carioca que nasceu da inveja do rival-superior no remo, seguiu seu rumo ao longo do século passado, fazendo uso de subterfugíos midiáticos, angariando uma massa distante do estádio, que segue apoiando na TV…

Aliás, não tem como ninguém pisar em estádio, porque tal clube não tem estádio.

Uma Taça Libertadores achada no meio da mídia, vários títulos nacionais em mesma década sob a égide da ditadura militar, uma história oriunda da inveja, e uma massa doentia distante da realidade do clube… Até porque basta visualizar o quadro social irrisório de tal clube basicamente composto pela classe “lebloniana”, e outras camadas da burguesia carioca… Porém, ainda assim, dizem ser clube de massa… Não seria o clube da farsa?

De fato, Ronaldinho, agora inútil, segue ao clube desagradável, para encerrar sua carreira. Com muitos amigos, diz ele. Muitos amigo$…

Seria perda de tempo, reafirmar que o Grêmio é imensamente maior do que qualquer atleta. Que somos um clube centenário-tradicional, formado em seu quadro social, por todas as classes e camadas sociais do Rio Grande do Sul, com representatividade forte no mundo inteiro. Somos o Grêmio, aquele que nasceu para o futebol, pelo futebol, e sempre honrou suas inexoráveis e imortais três cores.

O Grêmio de DUAS Taças Libertadores, que busca a terceira no presente ano. O Grêmio de tantas glórias, de tantas troféus e faixas. O Grêmio que calou o Maracanã diversas vezes, inclusive sendo a primeira equipe a silenciar o “maior do mundo” justamente contra o clube desagradável em 1950… Depois o Uruguai viria a imitar. O Grêmio ora derrotado algumas vezes, algo normal e inerente ao futebol. O Grêmio que caiu em casa em 1982 sendo roubado pela década midiática do clube desagradável. O Grêmio vingativo de 1997, com um time de baixo nível técnico derrotando Romário, funk, e Cia.. O Grêmio de 2011 que custe o que custar vai buscar sua terceira Taça Libertadores da América. Afinal, clube grande não pode ficar parado no tempo, nem se contentar apenas com uma Taça de enorme valor.
1997 - silêncio na f...

Só o que interessa é a Libertadores. O Brasileirão, a Copa do Brasil são taças, ok, mas, nada mais são do que caminhos para a Copa Libertadores. Nossa obsessão. E, lá vamos nós. Quem é Gremista “fecha com o certo”, e certo é o Grêmio, aquele que nada pode ser maior. Clube concreto. Não somos uma mentira contada mais de mil vezes, somos uma realidade, somos suor, sangue, e lágrimas de vitórias.

Nossa querida cria deve ficar disputando o mais “charmoso” (risos) campeonato estadual, e pensando que está cumprindo papel rumo à vaga na seleção do gremista Mano Menezes.

Não pode esquecer de que o clube desagradável costuma apagar da memória seus notórios ídolos, basta lembrar o caso Zico, o caso Andrade. Com Ronaldinho não será diferente. Quer dizer, não se sabe, porque seu irmão hiper-mega-ultra leiloeiro, ops!, empresário, pode sempre surpreender.

O Grêmio não esquece seus ilustres. De Nelson Gonçalves, Lupicínio Rodrigues, Elis Regina, por Tesourinha, Everaldo, Yura, Renato Portaluppi, Baltazar, Fábio Koff (que ajudava na negociação), Paulo Nunes, Jardel, Scolari, Carlos Miguel (recordar é viver…), Paulo Odone… São tantos seres iluminados na história do Tricolor que se for falar de Grêmio, não vamos terminar…

Mas, você pobre guri do modesto bairro de Vila Nova, filho de dona Miguelina, funcionária da prefeitura de Porto Alegre, e do “Profeta” João Moreira, vigia tricolor, mesmo depois de ter sido sustentado pelo maior clube do Rio Grande do Sul, resolveu negar sua origem, e dessa forma, não será lembrado como notório imortal tricolor. Nem mesmo será bem recebido em sua terra natal por não ter honrado seu “sobrenome” (gaúcho).

Por fim, desejamos toda a sorte ao mais novo membro do time desagradável, o hoje inútil, senhor marketing Ronaldinho. Que curta bastante praia na cidade maravilhosa, até porque em Porto Alegre só temos piscinas… Casas com piscinas… Disso ele nunca vai esquecer.

*João H. Marques, é sócio-proprietário do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, reside na cidade maravilhosa há 6 anos, e avisa ao departamento jurídico do clube para não esquecer do percentual de clube formador! E o Rodrigo Mendes segue no “é tudo free… Nós não vamos pagar nada”, cambada!



Update: Para quem não entendeu, a referência do autor do texto à “piscina”, no último parágrafo, diz respeito à casa que o Grêmio deu para família e não ao óbito de alguém.

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Não vou pregar a ninguém deixar de ler a Globo.com, pois sei que dificilmente convenceria alguém, mais depois desse episódio, preste muita atenção em tudo que você lê considerando-a uma fonte não confiável e opressora.

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