Tudo começou logo após aquela vergonhosa derrota para o Fluminense, por 2 x1 dentro do Olímpico.
Era dia 8 de agosto de 2010, e o Grêmio era apenas o 18° colocado no Brasileirão. Caíam naquele momento o técnico Silas e o diretor de futebol Luiz Onofre Meira em anúncio feito pelo presidente Duda Kroeff ainda nos vestiários.
Nem o mais otimista dos gremistas poderia sonhar com tamanha mudança de situação exatamente 4 meses depois, no dia 8 de dezembro. De um time fadado ao rebaixamento o Grêmio se transformou em participante da Libertadores 2011 e forte postulante ao título.
Confesso que fui assistir ao jogo do Independiente sem muita confiança. O time argentino não tinha me empolgado nas partidas que tinha assistido nesta temporada. Trazia comigo a ideia que teria sido melhor se a LDU tivesse avançado ao invés dos hermanos.
Contra o Independiente, também havia aquela final da Libertadores de 1984. Com certeza aquele 0 x 0 do dia 27 de julho de 1984 em Avellaneda, Buenos Aires, foi uma das derrotas mais sentidas da minha infância. Elevou o Independiente ao patamar de time argentino mais odiado por minha pessoa, hehehe.
Mas quando vi o Independiente entrando em campo sem o seu uniforme tradicional, todo de azul, senti que a história seria diferente. Era uma daquelas míticas casualidades do destino, que ajudam a consagrar a nossa imortalidade gremista. Aquilo foi um sinal de que o tempo parecia estar fazendo justiça. O Independiente havia "tirado" uma Libertadores do Grêmio, jogando pior e com um time inferior. Era a hora de devolvê-la.
O time atual do Independiente é muito fraco e isso ficou comprovado no jogo. Não fosse o Goiás um medíocre time rebaixado no Brasileiro, teria saído com o título. Mas aqueles gols meio sem querer ou acidentais do Independiente me davam a certeza que no final a vaga seria nossa.
Além da felicidade pela conquista da vaga, levo desse episódio um pouco da reparação dos fatos de 84, e onde o destino não se mostrou tão injusto.
Que venha a América, pois o Grêmio está de volta no Campeonato que é seu por direito. E com Renato no comando 2011 entrará para nossa história.
Mas quando vi o Independiente entrando em campo sem o seu uniforme tradicional, todo de azul, senti que a história seria diferente. Era uma daquelas míticas casualidades do destino, que ajudam a consagrar a nossa imortalidade gremista. Aquilo foi um sinal de que o tempo parecia estar fazendo justiça. O Independiente havia "tirado" uma Libertadores do Grêmio, jogando pior e com um time inferior. Era a hora de devolvê-la.
O time atual do Independiente é muito fraco e isso ficou comprovado no jogo. Não fosse o Goiás um medíocre time rebaixado no Brasileiro, teria saído com o título. Mas aqueles gols meio sem querer ou acidentais do Independiente me davam a certeza que no final a vaga seria nossa.
Além da felicidade pela conquista da vaga, levo desse episódio um pouco da reparação dos fatos de 84, e onde o destino não se mostrou tão injusto.
Que venha a América, pois o Grêmio está de volta no Campeonato que é seu por direito. E com Renato no comando 2011 entrará para nossa história.
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